7º PRINCÍPIO PARA A LIBERAÇÃO DO HOMEM
VONTADE

“SE PERSEGUES UM FIM, TE ACORRENTAS; MAS SE FORES FAZER TUDO COMO SE FOSSE UM FIM EM SI MESMO, TE LIBERTAS.”



LADO A :
Bom dia colegas, Bom dia, integrantes da humanidade. Bom dia, companheiros de escravidão. Talvez possas surpreender que te chame desta maneira, companheiro de escravidão. Não deves te surpreender em absoluto, porque sabes muito bem que não somos pessoas livres, estamos presos, estamos escravizados, a menos que despertemos
e nos demos conta do que é que nos escraviza, o mais provável é que terminemos as nossas vidas com pesadas correntes, e o que é pior, nossos filhos serão escravos, por sua vez, porque terão sido criados no meio-ambiente de pais escravos.
Agora bem:
Que é que nos escraviza?
Que é que nos escraviza? Bem, existem muitas coisas para enumerar, não terminaria nunca. Mas todas as coisas que nos escravizam têm suas causas, têm suas raízes. Uma das causas é a violação do sétimo Princípio: O Princípio Mater que rege a ação humana. A violação deste Princípio mantém escravizado qualquer indivíduo que não tenha despertado sua vitalidade.
A violação deste Princípio mantém escravizado irremediavelmente qualquer indivíduo que não tenha despertado sua vitalidade.
Tua vida está submetida a Leis, o Sol está submetido a Leis, as Estrelas estão submetidas a Leis, o Universo está submetido a Leis de Crescimento. Nós não escapamos desse conjunto, mas são Leis de Luz, são Leis de Vida; para as pessoas que os defendem, que os compreendem e cuida muito bem deles há um só resultado: Sua Evolução e sua Libertação final.
O Sétimo Princípio reza o seguinte: “SE PERSEGUES UM FIM, TE ACORRENTAS, MAS SE TUDO QUE FORES FAZER FOR UM FIM EM SI MESMO, TE LIBERTAS.” REPITO: “SE PERSEGUES UM FIM, TE ACORRENTAS, MAS SE TUDO O QUE FORES FAZER FAZES COMO SE FOR UM FIM EM SI MESMO, TE LIBERTAS.”
Amigo: vamos analisar a primeira parte desse Princípio.
Toma um papel e lápis e anota a primeira parte do Princípio: “Se persegues um fim, te acorrentas.” Te chamei antes de companheiro de escravidão por essa mesma causa. Porque estás perseguindo fins, um montão de fins.
Quais são os fins que estás perseguindo?
Quais são as metas?
Quais são os objetivos?
Quais são os fins que estás buscando? Tens que meditar e refletir profundamente, tens que anotar, sincera e imparcialmente, todos os fins que estás perseguindo. Todos os fins. Esses fins são teus amos, não importa neste instante se esses fins parecem justificados ou não, corretos ou não, verdadeiros o
u não, não importa.
Durante 49 dias, todos os dias, tens que responder a ti essa pergunta.
Quais são os fins que estou perseguindo?
No social, no econômico, no familiar, no físico, no mental, no emocional, no espiritual, no cultural.
Quais são os fins que estou perseguindo?
Depois desse exercício, durante 49 dias, podes chegar a saber quais são os fins que estás perseguindo. Passemos à segunda parte das análises.
Inconscientemente, sem que me dê conta do fato, Quais são os fins que estou perseguindo?
Porque há fins conscientes, metas que nós mesmos traçamos. E há fins inconscientes que foram semeados em nossa essência por nossos pais, pelo meio-ambiente, pelos amigos, os mestres, os professores, fins que jazem muito profundo em nossa essência, e são o motor, o dínamo que nos põem a girar dia após dia, sem saber de modo certo porque estamos fazendo tal o qual coisa.
Todos estes fins são teus amos, não te deixam em paz. São as Idéias que estão em tua mente, são os desejos que estão em tuas emoções, e são os que te põem a correr e a correr e a correr e a correr e a correr e que, em 99% dos casos, não se alcançam jamais.
Bom, é que definitivamente não se podem alcançar, porque realmente não foste tu conscientemente quem os definiu, com base em razões sérias, com base em meditações. Não são tuas metas, não são teus fins. Por isso, neste momento, estás escravizado e como o que tratamos é de tua Libertação, poderás ver por ti mesmo, quão importante é que faças essas duas primeiras partes da análise.
A Terceira Parte da análise é a seguinte pergunta: Quais são as causas?
Quais são os motivos reais que estão por trás de todos estes fins que anotaste?
Cada meta que viste que estás perseguindo, cada fim que estás perseguindo, tu tens que fazer esta pergunta.
Por que estou perseguindo isto?
Qual é o motivo real que me empurra para ir atrás disto o daquilo?
Verás, há muitas razões, a maioria das vezes fúteis, sem nenhum sentido. Podemos perseguir um fim por vaidade, podemos perseguir um fim por orgulho. Podemos fazer tal o qual coisa por temor ao fracasso, por temor de ser criticados, por temor a passar fome. Há milhares e milhares de razões, pelas quais perseguimos um fim.
Assim, vejamos a primeira parte: “Se persegues um fim te acorrentas”. Te acorrentas não vou a dizer a que, o fim é teu amo, o fim é o chefe. Desde o momento em que qualquer ser humano se fixa conscientemente uma meta, essa meta se apossa dele. Começa a apartar tudo a seu tempo até sua possível consecução.
Porque inicialmente saímos para o trabalho e o caminho para conseguir al
go que nos propomos, mas ao longo do caminho há muitíssimos desvios, muitos, mas muitos desvios, que nos levam a outras metas e ao cabo dos anos é que somente nos damos conta que estamos dando voltas, em um círculo vicioso. Em um círculo vicioso.
“Se persegues um fim te acorrentas” E neste momento, companheiro de escravidão, está perseguindo muitos fins e tens que separá-los, tens que saber quais são.
Os fins conscientes que supostamente tu mesmo traçaste e os fins que semeados em ti, desde tua mais terna infância, desde tua infância, em tua juventude, em tua adolescência, em tua maturidade, através dos meios de comunicação, através de teu meio-ambiente.
Logo, tens que saber quais são as causas, os verdadeiros motivos que há por trás destes fins. A menos que chegues ao motivo real, à causa real que há por trás deste fim, nã
o poderás libertar-te do que já tens, neste momento, em tua mente.
Verás, há fins genéricos. Todo o mundo trabalha, busca casa, se casa, tem filhos. Não te surpreendeu nunca o fato de que nós somos pessoas tão diferentes uma da outra. Olhem, Nosso Criador comum, nos criou com diferentes combinações, não há duas pessoas iguais sobre a face da terra.
Nunca te chamou a atenção o fato de que todos perseguimos os mesmos fins?
Todos queremos triunfar no trabalho, todos queremos ser pessoas chiques, todos queremos ter dinheiro, todos queremos estar casados com uma garota incrível, todos queremos ter filhos gênios; todos queremos que nossos filhos sejam os primeiros, todos queremos casas lindas, lindos carros. SOMOS MÁQUINAS, SOMOS MÁQUINAS. Tu tens que te dar conta desse fato. Tens que despertar para essa realidade. Tu não podes dizer minhas metas, quando estás perseguindo algo que o estão perseguindo, milhões e milhões de pessoas. As metas de quem serão? É tua meta, aquela que perseguem milhões de pessoas sobre a face da terra?
Não é tua meta, não é teu fim. Não, não, não, amigo. Tu foste criado como único, por um criador único, para um fim único; que nenhuma outra pessoa que não sejas tu pode realizar.
Mas, enquanto estejas sumido na letargia, na vitalidade difusa, vegetando, crendo que estás por trás de tua própria evolução; estás sendo manejado por idéias; porque são as idéias que nos manejam. Estás sendo manejado como uma ovelha cujo pastor engorda sempre, com a finalidade de explorar. E quando já não lhe rende o suficiente, simplesmente a vende como carne. Essa é uma realidade, é uma realidade feia, mas tens que te dar conta disso.
Em teu pequeno mundo há outras pessoas, familiares, amigos, conhecidos, companheiros de trabalho. Faze a seguinte análise:
Elege o nome de 20 pessoas e começa a perguntar a cada uma das pessoas quais são suas metas, no social, no econômico, no familiar, no educacional, no trabalho, pergunta-lhes. Sê honesto e sincero e te darás conta que todos estão perseguindo a mesma coisa.
Como é possível, que se cada mente é um mundo, milhões e milhões de pessoas, estejam perseguindo os mesmos fins?
E é claro, são escravos desses fins, são escravos destes fins.
“Se persegues um fim te acorrentas”. Bom, mas, me dirás, bom
Como é que vai se fazer?
Não há que ter metas, objetivos, desejos?
Não há que tratar de conseguir nada na vida?
Como é que se pode viver, então?
Sim, há muitas maneiras e Nosso criador comum proveio o que há que fazer, mas primeiro tens que te dar conta, tens que te dar conta porque te convertes em escravo, se persegues um fim.
Suponhamos que eu fixo o propósito de construir uma casa. Começo a perseguir esse objetivo, a casa se converte em uma imagem em minha mente. Essa idéia, a idéia da casa, a idéia de ter meu lar próprio, é uma imagem que está em minha mente e toma posse da mente, toma posse de minha força, toma posse de meu corpo, começa a mover tudo dentro de meu organismo. Me cega das múltiplas coisas que estão a meu redor e começa a empurrar, a empurrar, a empurrar, a empurrar.
Agora muito bem, para construir a casa, bom, necessito de um t
erreno, então a correr, a correr e a correr, onde o terreno, o terreno, o terreno, o terreno, logo os planos da casa, os planos da casa, os planos da casa e entretanto, nossa vida está se indo. Está se indo amigo, já deixamos de ser pessoas livres, já deixamos de viver o momento presente. A idéia de construir a casa tomou posse de nós e nos vai cegar ao longo de muitos anos por vir, a tudo o que a vida, nosso espírito, nos pode brindar.
Cerramos os olhos, cerramos os ouvidos a toda outra idéia ou a todas outras coisas. O único importante é fazer a casa, tenho que fazer minha casa e persigo, e persigo o alicerce, o cimento, logo a decoração da casa, logo os móveis da casa. Entretanto, minha vida está se indo.
Entretanto, meus filhos se convertem em uns desconhecidos. Enquanto isto, a pressão tremenda com esse fim, tomou posse de mim. Meus órgãos estão se destruindo, minhas emoções; pela pressão deste mesmo fim, se convertem em um mare magnum de conflitos e de contradições. Meu trabalho obedece unicamente ao fim econômico. Se perde toda cria
tividade. Não importa se o fim é a casa, uma garota, um trabalho, qualquer coisa, uma carreira. O importante é que vejas, sintas, te dês conta por ti mesmo, porque um fim perseguido converte a seu amo em escravo. não poderás te libertar.
Logo há fins que não são tão conscientes, como a construção de uma casa, ou ascensão em um trabalho, não, não, não, não. Há fins muito mais sutis, muito mais escondidos. Ou de ser aceitado pelos demais. É algo que está muito profundo na mente e nas emoções de um homem. Fazem milhares e milhares de coisas unicamente, com o fim de serem aceitos pelos demais, unicamente para que os demais digam que tu és grande.
Há fins muitíssimo mais sutis que isto, contudo …. Temos medo da solidão talvez, no mais profundo de nosso coração e começamos a buscar um montão de fins sem dar-nos conta. Vou te dar a lista dos motivos gerais que movem o escravo, a máquina: Medo do fracasso, medo do desconhecido, medo da velhice, medo da morte, medo d
a perda de saúde, medo da perda de liberdade, medo da perda do amor e medo da crítica.
Esses medos, em sua grande maioria, estão no mais profundo da tua essência e te movem. Tu tens definitivamente que saber quais são os medos e que fins te obrigaram a perseguir.
Logo, há uma série de necessidades aparentes, que também movem à máquina humana. A necessidade de sobreviver; as necessidades fisiológicas de comer e dormir; fazer o amor. As necessidades de segurança, as necessidades de aceitação social e as necessidades do ego.
Os medos e as necessidades estão no mais profundo da mente e das emoções e estão movendo hoje 95% das pessoas, para fins totalmente equivocados.
Em outras palavras, suponhamos um indivíduo que não tem medo da crítica, deveria perseguir todos aqueles fins que lavariam um homem comum que tem medo da crítica, não é? Fazer um montão de coisas que ele não quer fazer.
Verás, tens que botar para fora todos os fins que estás perseguindo, neste momento. Consciente e inconscientemente, tens que saber quais são os verdadeiros motivos que há por trás desses fins. Já te dei a pauta dos medos e das necessidades.
Tens que fazê-lo todos os dias, durante 49 dias.
Até saber o que é que te está movendo a fazer tal ou qual coisa.
E AQUILO QUE TE MOVE, CARAMBA, é TEU AMO.
Assim como um condutor move um veículo daqui para lá e o veículo não está consciente de quem o está
movendo. O veículo é um servidor. É um escravo de seu amo.
Tu também, como eu no passado, estamos sendo movidos por donos.
DETRÁS DE NOSSOS FINS, ESTÃO NOSSOS AMOS, DETRÁS DESTES FINS ESTÃO NOSSOS AMOS.
Se és um candidato à libertação. Se és um candidato a deixar de ser uma máquina, um escravo, tens que começar a trabalhar e a trabalhar seriamente, amigo de escravidão, a trabalhar seriamente.
Tens que ter o propósito de dedica, todos os dias uma hora. Una hora completa de meditação e de pensar e de refletir com toda tua essência, com todo teu espírito, para chegar às causas, aos amos. Quais são os medos e as necessidades que há por trás de teus fins, porque eles são teus donos, teus amos e tens que rasgar o véu e ver sua cara, para poder aspirar a essa libertação.
Eles não te dariam teu passaporte para a LIBERTAÇÃO. Eles não te darão tua carteira de identidade de HOMEM LIVRE, a menos que não chegues até eles.
Enquanto estás inconsciente deles, enquanto não os enfrentes cara a cara, seguirás perseguindo fins, mas… não são teus fins, não é? São fins deles e tu seguirás sendo seu escravo. Olha a teu redor. Seleciona 20-30-40-50 pessoas.
Todos os fins que estás perseguindo hoje, supostamente outras pessoas alcançaram. Mas eles não têm a paz, a tranqüilidade, o gozo, a plenitude, a satisfação, simplesmente cumpriram como bons e magníficos operários, com os fins daquelas implacáveis amos, que os impulsionaram, sem que eles se dessem conta ao longo de toda sua vida.
Sim, amigo, começa por aceitar a idéia e dar conta que és uma máquina.
Durante os próximos 49 dias tens que observar-te a ti mesmo, por dentro e por fora e tens que observar as demais pessoas, investigar, indagar e refletir, até que te dês conta, até que vejas com a claridade mais absoluta, até que ponto somos máquinas, até que ponto estamos atrás de fins que nós jamais nos propusemos e até que ponto somos escravos.
Se escutas esta mensagem, várias vezes e segues as instruções, o mais provável é que chegues. O mais provável, se te empenhas; chegarás aonde estão teus amos deste momento. E eles começarão a te respeitar, eles começarão a dar-se conta de que já és um homem que despertou para a realidade e a Lei de Vida, a Lei do Criador, diz que estão obrigados a dar teu passaporte, estão obrigados a dar teu passaporte, para a libertação, isso é assim, nós o vivemos antes de ti. Assim, mãos à obra, mãos à obra, a trabalhar.




7º PRINCÍPIO PARA A LIBERAÇÃO DO HOMEM
VONTADE

“SE PERSEGUES UM FIM, TE ACORRENTAS; MAS SE FORES FAZER TUDO COMO SE FOSSE UM FIM EM SI MESMO, TE LIBERTAS.”





LADO A :
Muito bem, companheiro de escravidão, eis que vais trabalhar sobre a primeira parte do programa e se chegas a realizar os exercícios contidos, vais te encontrar com uma tremenda situação.
Primeiro, vais te dar conta de tua escravidão, vais te dar conta que és uma máquina, vais te dar conta que não tens vontade própria, vais te dar conta que foste manejado ao longo de toda tua vida, vais te dar conta da futilidade de tudo o que perseguiste e vais te dar conta da futilidade de todas as metas e finalidades que pensavas perseguir.
Não obstante, amigo, não desanimes, vai vir um vazio, porque todas aquelas coisas que ocupavam tua mente sairão. Todas aquelas idéias que moviam teu mecanismo para correr, e para correr, e para correr, perderão todo seu valor e perderão todo seu efeito para ti.
Mas atreve, não te desanimes, vais morrer, uma morte psicológica, porque essa morte implica renunciar a todos os falsos ideais, as falsas metas e necessitas uma aprendizagem. A aprendizagem de um homem livre.
Muito bem, parto do Princípio de que vais fazer, de que és um homem judicioso e prudente. Sigamos com nosso plano.
Há uma só meta real; todas as demais são falsas, nisto, sou enfático. Essa meta reza o seguinte: “Tudo aquilo que te leva a uma evolução para teu plano de vida”; isso é real. Esta meta não está em nenhuma parte fora de ti, esta meta não está em nenhuma parte fora de ti. Ninguém vai te dizer, porque ninguém a conhece, somente tu começando a trabalhar seriamente e pondo-te em contato com teu próprio espírito, com a chispa criadora, que Nosso Pai comum semeou em ti, quando chegues ai é que poderás saber qual é tua função em esta vida.
Quem és? Por que e para que estás aquí?
Por que és tal como és? E que tens que fazer? e como tens que fazê-lo? E quais são os meios que necessitas para fazê-lo?
Até aquele momento, estarás na obscuridade. Já não te servirão os esforços da maioria dos homens escravos, nem também terás ainda teu próprio plano de vida, assim estamos te alertando e estamos te advertindo.
Não obstante, Nós que passamos por este caminho, te garantimos que se tu segues as Leis Cósmicas, levas a cabo os 12 Princípios da Evolução e da Libertação e estás disposto a pagar o preço de tua libertação, chegarás.
A decisão está em tuas mãos ou segues o exemplo daquele homem que depois de estar preso durante muitos anos, lhe deram a liberdade, mas ele ficou parado na porta do cárcere, porque não sabia aonde ir, nem o que fazer. Era mais fácil para ele viver a vida de escravo, que eleger a vida de um homem livre, porque não sabia o que fazer com sua liberdade.
Podes seguir este exemplo e voltar e continuar vivendo em teu próprio cárcere, perseguindo fins sem nenhuma utilidade, ou decides passar por Caim e depois sair com todos os erros, usar tua Libertação e tua Liberdade para os fins, pelos quais foste criado.
MAS, VEJAMOS A SEGUNDA PARTE DE NOSSO PRINCÍPIO. NOSSO SEGUNDO PRINCÍPIO DIZ: “SE PERSEGUES UM FIM TE ACORRENTAS ao SOFRIMENTO, MAS se TUDO FOSSES FAZER COMO se FOSSE UM FIM EM SI MESMO, TE LIBERTAS”. Se tudo fosses fazer como um fim em si mesmo, te libertas.
Que significa isso? Tomemos outra vez o exemplo da casa, suponhamos que é uma meta real, que é uma meta de teu espírito, é algo que tu tens que fazer. O.K. Muito bem!. Um homem que já está em vias de libertar-se não permite que a idéia geral total da casa tome posse dele até que o cegue: não, em absoluto. O.K. Ou toma a decisão de construir uma casa, teme a imagem, mas está desperto, ESTÁ DESPERTO que a casa é para servir-lhe a ele e não que ele vá servir à casa. Medita isso, que a casa vai a servir a ele. Que a casa é para servir, para seu propósito de vida e não que ele vai se converter em escravo da construção da casa.
Está claro, é verdade.
Logo ele pega e tem que partir, primeiro um terreno, converte o terreno em um fim em si mesmo; se esquece da casa e pensa no terreno, como se conseguir o melhor terreno fosse a coisa mais importante, uma ação individual, depois as demais fases. Ele, passo a passo, porá seu empenho em cada passo. Ele está dependente de fazer a melhor maneira, da melhor maneira, cada passo.
Tomemos um exemplo que está em algum lugar, ao redor: suponhamos que eu fosse um agricultor e eu decido semear 500 mangueiras, não importa para que fim. O.K. Muito bem. Se eu sou um homem desperto, se eu sou um homem consciente, primeiro, me recordo a mim mesmo que as 500 mangueiras são para servir a meu propósito de vida. Ah; logo ponho toda minha atenção em arar o terreno. O mais importante é a ação por si mesma. Eu vou viver hoje, tirar o máximo desfrute e satisfação no dia de hoje, pondo todo meu empenho em arar o terreno da melhor maneira possível, esta é minha Evolução.
Minha Evolução não depende em que eu obtenha o fruto das 500 mangueiras. Minha Evolução é que hoje estou vivo, estou desperto. Hoje vou ao terreno e hoje vou pôr todo meu empenho para fazer meu trabalho da melhor maneira possível. Que se eu aro o terreno, da melhor maneira possível, aí se enraizou minha evolução do dia de hoje.
Então me faço a seguinte pergunta: Qual é a melhor maneira de arar o terreno? Aparecem 1, 2, ou 3,ou 4 ou 5 maneiras.
Me faço uma segunda pergunta:
Esta é a melhor maneira de arar o terreno?
Há outro meio melhor e mais perfeito de arar o terreno? E assim sucessivamente.
Como podes observar, candidato à Libertação, as mangueiras estão longe, o fruto das mangueiras está muito mais, muito mais longe.
O mais importante é que eu possa arar o terreno da melhor maneira, da maneira mais perfeita, faço o mais perfeito, mais contribuo para meu plano de vida e a minha Evolução total, que as 500 árvores, com todo o fruto que possam dar; são somente o instrumento que eu uso para evoluir, e para eu cumprir meu plano de meta. Vamos ver se agora está claro.
Se tudo fosses fazer como se fosse um fim em si mesmo e não um meio para conseguir um fim. Te libertarás!
Agora, o que acontece, no mesmo exemplo, a um individuo que o único que lhe interessa é o fruto das 500 mangueiras, bom, toda sua satisfação, tudo depende em que consiga tantos quilos de manga em tanto tempo.
Arar o terreno é um meio, nada mais; regar é um meio, nada más. Está louco atrás de um fim, o único que quer é o fruto das 500 mangueiras. Enquanto tu, candidato à Libertação, deves começar a pensar diferentemente, tu sabes muito bem que se tu aras perfeitamente o terreno e lhe tiras toda a satisfação e toda a evolução, porque trataste de fazê-lo perfeito, se logo tratas de regar o terreno da maneira mais perfeita possível e assim sucessivamente, as 500 árvores crescerão e darão seu fruto, mas isso virá por conseqüência.
Isso virá como resultado lógico e natural da perfeição que puseste em cada um dos passos, sendo cada um dos passos, simplesmente o instrumento por meio do qual tu evolues dia a dia. Tua satisfação desta maneira, tua evolução, não dependerá de um fato futuro, do algum dia que possam as árvores dar fruto, mas sim hoje, agorinha mesmo. Está em cada passo.
Vejamos outro exemplo:
Neste momento, estou transmitindo-te uma mensagem. Neste momento não penso em absoluto na finalidade da transmissão desta mensagem. Não penso que tu podes receber e levar a cabo em um futuro, minha evolução não depende que tu o leves a cabo, minha evolução repousa em que eu neste momento estou usando este meio para pôr o melhor de mim mesmo, para esforçar-me a evoluir, a tratar de fazê-lo da melhor maneira mais perfeita possível, e sim, ao terminar de transmitir esta mensagem, terei conseguido; então, cada passinho para o fim maior que é que tu leves a cabo esta mensagem, se converteu em um fim em si mesmo. Ao terminar o programa, simplesmente apago os aparatos e alcancei o fim. O fim foi o que da melhor maneira possível, da maneira mais perfeita, possa transmitir esta mensagem.
O mesmo, se tu neste momento não escutas esta mensagem com a finalidade de te libertares, senão pões todo teu empenho em compreender a totalidade, a perfeição, o que ali está, te beneficiarás, hoje mesmo. Terás dado um passo, um passo importante e fundamental, que é a compreensão da mensagem.
Logo, se tu tomas o primeiro exercício e o convertes em um fim em si mesmo ou seja, que é de desentranhar os fins que estás perseguindo e a causa e os motivos desses fins. Se naquelas tarefas pões todo teu empenho para fazr o mais perfeito possível, estarás evoluindo passo a passo, e não és escravo de um fim que depende do futuro, mas que está agora mesmo, enquanto tu abres a pasta, enquanto tu te fazes a pergunta:
Quais são os fins que estou perseguindo?
Aí está, se tratas de fazê-lo da melhor maneira, da maneira mais perfeita possível, se pões toda tua atenção no presente sobre esse mesmo fato, pois ao terminar a análise…, terás teus resultados e esse passo teria sido um fim em si mesmo e que te levará por lógica, porque tu o fizeste bem, ao outro passo, que é a sua vez, um fim em si mesmo e assim nunca te perderás.
E o fim general, global, que é tua libertação pois, virá por conseqüência pois. Enquanto uma pessoa está pendente e depende de um resultado futuro, está abrindo as portas a todos os demônios, os demônios da dúvida.
Irá sair? Não irá sair? Conseguirei? Não conseguirei?
E se não consigo? E se não consigo?
Começam a dúvida, o temor, o medo, a insegurança a tomar posse de ti e te derrubará, tu sabes que é assim. Sabemos que é assim!.
Vejamos outro exemplo: Suponhamos que me inscrevo na Universidade para ser médico. Um homem escravo talvez o está fazendo porque seus pais decidiram.
Quiçá porque é bonito ser médico, porque é bom para ganhar dinheiro, ou por qualquer outra coisa, sim. Este individuo, a única coisa que quer é conseguir seu diploma. Vai à Universidade durante 7 anos e durante os 7 anos não vê nenhum dia bom, porque o temor, a dúvida, a insegurança: O que se vai conseguir ou não? Que se vai ganhar ou não? Vai ser um médico de êxito ou não?
Viverá o inferno até que consiga seu diploma. O mais provável é que chegue morto com o diploma, porque o esforço terá sido gigantesco, porque conseguir algo com todo esse maremoto, com todo esse agito, com toda essa pressão, é terrível.
Entretanto, se fosse um candidato à Libertação, um individuo como tu, simplesmente entra na Universidade, O.K., muito bem. Hoje assiste à aula, e neste momento que está falando o professor, neste momento põe toda sua atenção. O que te interessa é a lição de agora e depois a tarefa de hoje; cada coisa é um fim em si mesmo. Em cada uma está evoluindo e chega ao 4º ano, vamos supor, coisa que é impossível. (Se o fazes desta maneira, vás graduar, e é mais summa cum laude, não?) .
Mas suponhamos que não chegue, chegou somente ao 4º ano, terá evoluído enormemente, nesses 4 anos porque foi posta toda sua seriedade, todo seu empenho, converteu cada passo em um fim em si mesmo e com isto eu creio que está claro, não é?.
Muito bem, com essa arma na mão, com esse conhecimento que acabo de te passar e que a mim me passaram outros e assim sucessivamente, os mestres da humanidade através de milhares de anos, estiveram passando a cada escravo, candidato à libertação, essa mensagem.
Creio que se escutas e escutas isto, convertes em um fim em si mesmo; compreenderás, à perfeição a essência dessa mensagem e poderás usar a explicação que te dei deste Principio, ao serviço de certas metas que hoje tens.
Que quer dizer isso?
Suponhamos que em tua análise podes eliminar um bocado de fins que estiveste perseguindo, fictícios!. Mas que haja outros que não podes eliminar, porque estás a meia execução; estás envolto neles. Esses mesmos fins, anota-os; distribue-os em passos. Distribui cada meta em seus passos lógicos e converte aquela meta grande em milhares de pequenos passos para cada hora e para cada ação e converte o passo de cada hora, de cada ação, em um fim em si mesmo.
Está claro, é verdade. Muito bem.
Se persegues um fim, te acorrentas a que? Bom. Se persegues um fim, te acorrentas, mas se tudo fazes como se fosse um fim em si mesmo, te libertas.
Toma 100 folhas de papel. Anota este Principio em seus dois lados sobre as 100 folhas de papel e coloca-as em todas as partes, em teu carro, em tua roupa, em tua cama, em teu banho, em todas as partes e veja-as durante os 49 dias.
Logo, aplica-os a cada um dos fins que estás perseguindo. Uns, se podes anular, anula. Outros não podes; tens que aplicar-lhes o Principio, converter cada passo em um fim em si mesmo.
Mas isto e as outras partes dos exercícios que te passamos não te serão de nenhuma utilidade a menos que estejas disposto a pagar o preço e o preço, candidato à Libertação, é o seguinte:
Não é dinheiro, não é o custo deste cassete; é outro. Elege 7 pessoas, 7 pessoas de teu apreço e que também te apreciem, pessoas que vivem em teu pequeno mundo, e tens que assumir a tarefa de mostrar a essas pessoas como levar a cabo este Principio.
Sim, tem que ser pessoas candidatos à Libertação, ou seja, não pessoas obtusas, não pessoas que pensam que sabem tudo, sim; não podem ser pessoas orgulhosas, vaidosas, cegas, surdas, não, não, não, não, não, tem que ser pessoas que já receberam, como tu, golpes grandíssimos, que se deram conta que estão dando voltas em círculo, que se deram conta que estão sendo manejadas.
Então, transmite-lhes esta mensagem e logo tens que por-te a trabalhar. E não faças disto um fim. Não persigas um fim. Se teu vizinho é de teu apreço, não vás com o propósito de levá-lo para a libertação não, não, não, não, em absoluto, simplesmente, se hoje vais falar com ele.
Tenha o propósito de hoje, neste mesmo momento, conseguir comunicar-te abertamente com ele, que ele te escute e que vocês conversem. Isto é converter cada passo em um fim em si mesmo, se consegues que ele te escute e que vocês dois se comuniquem, então terás alcançado teu propósito.
Teu propósito está no presente, o decidiste tu mesmo, não é uma ilusão, não é uma imaginação, é uma coisa concreta. Logo, em outro momento, te porias outro passo e é o de transmitir-lhe a mensagem. E não esqueças; faz as perguntas chaves.
Qual é a maneira mais perfeita de transmitir a fulano esta mensagem?
Suponhamos… que aches a maneira. Essa é a melhor maneira de transmitir isso: Como posso fazer? Como posso fazer, para conseguir comunicar a mensagem a alguém? Pensa bastante rápido e logo mãos à obra. É um fim em si mesmo, está no momento presente.
Se consegues comunicar, terás evoluído, terás aprendido a comunicar-te realmente com outra pessoa, verás. Um dia a libertação deste alguém será um fato. Virá por conseqüência, passo a passo, e como não somos entidades isoladas…
Candidato à Libertação, se estás casado, se tens filhos, se vives com teus pais, estás acorrentado a eles e a suas metas. Eles têm expectativas contigo, eles esperam de ti algo muito concreto e a menos que … sim, é isso mesmo. A menos que tu, com teu exemplo e indiretamente, através de teu ensinamento, eles comecem a libertar-se também. Serás escravo por toda a vida!.
Há situações que não podemos mudar. Não poderás divorciar-te, não poderás eliminar teu sobrenome, não podes mudar de pai, não podes mudar de mãe, nem de irmãos, nem de filhos, quiçá podes retirar-te de teu trabalho, mas, nsto já estas metido. A única alternativa que fica… é que os ilumines pouco a pouco com os Princípios de vida. Um dia a libertação deles será um fato e poderá cada um levar a cabo seu plano de vida.
Sim, amigo, é difícil, mas é sensacional. Ser livre, amanhecer todos os dias com propósitos para hoje, que todos são fins em si mesmos, que todos são pequenos passos; onde o resto vem por conseqüência, te brindará evolução e grandes satisfações todos os dias. Estarás radiante!.
Em tuas mãos estão as chaves de tua libertação. Consegue os demais onze cassetes que contêm os outros Princípios que estão intimamente relacionados com este… E mãos à obra.
Que Nosso Criador comum te dê o valor, a coragem, e a iluminação. Te dê discernimento para distinguires entre o ilusório e o real.
Que nosso criador te bendiga, cuide de ti e te guarde, mas Ele não o fará, a menos que tu, a menos que tu dês os primeiros passos.
Para adiante e obrigado.